segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Aquela Noite

Subimos, amor, àquela igreja
Onde não há quem nos veja
E que é tão perto do céu!
Depois, enlaçados,
Ficámos extasiados
Tu e eu.
Amor...depois...tu sabes,
Um beijo e outro beijo
E sempre o mesmo desejo
De nunca mais acabar!
E a lua que nos espreitou
Com certeza que ficou
Com esta convicção:
De duas bocas unidas
Duas almas, duas vidas
Formando um só coração.

Maria Clotilde
4/10/1952
Para ti, António, lembrando uma noite que ficou para sempre gravada na minha alma

Sem comentários: