Há muitos anos, o exército português ainda não era motorizado. Tinha cavalos e muares, que eram comprados a civis, mais propriamente a criadores de gado do Alentejo. Uma vez, um oficial de uma unidade foi encarregado de ir fazer a remonta, que era precisamente a escolha e a compra das montadas. O lavrador que que lhe vendeu os animais recebeu-o no monte e tratou toda a gente principescamente: boa comida, bom vinho e bom alojamento. Findo o negócio, no jantar de despedida, o oficial ( um tenente-coronel), quis fazer um discurso de agradecimento, mas o dono da casa virou-se para ele e disse-lhe:
- Ó Sr. tenente-coronel, coma-lhe e beba-lhe deixe-se de alarvices!
...O bom povo alentejano!
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1 comentário:
Eu pensava que quem tinha dito isso tinha sido o velho Carrilho, avô da Tia Sofia.
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