quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tingerinas

Circular enviada pelo subchefe da Polícia ao Reitor do Liceu Nacional de minha cidade, corria a década de 1940:
"Ex.mo Sr Reitor, informo que os alunos desse estabelecimento de insino saltem o muro da parede do quintal, roubem as tingerinas e comem-nas, em proveito próprio".
O mesmo subchefe, ao ser chamado um dia para tomar conta da ocorrência de um alegado suicídio, disse aos seus subordinados:
- Ponham o cadáver à sombra, que o cadáver já está morto.
Na altura em que não era permitido que as pessoas se juntassem na rua a conversar, ele aproximou-se de dois homens e disse:
- Psst, é proibido andar parado!
No jantar de homenagem que marcou o início da sua reforma, um dos oradores, que por acaso era padre e professor, propôs um brinde ao "dedicado servidor da causa pública, que escreve chefe com um x". Tenho dito.

2 comentários:

zira disse...

EhEhEhEhEh!!!! tempos bons de ingenuidade e pureza de coração.Eheheheheh. Bem haja por alegrar com riso. Estou sózinha.

indulge disse...

Bem divertido este texto. Estas memórias são preciosas!